O escritor J.D.Salinger é um desses eremitas excêntricos (o outro é THOMAS PYNCHON) que existe na literatura americana. Ele não dá entrevistas, não se deixa fotografar e, recentemente, também parou de escrever. E ninguém é mais genial do que um escritor que não escreve, certo?
O Apanhador no Campo de Centeio, romance mais famoso de Salinger, retrata as dúvidas e fantasias de um adolescente dos anos 1950. Embora escrito num tom lacrimoso de auto-ajuda (ou, talvez, exatamente por isso), o livro virou cult no mundo inteiro. O curioso é que a obra de Salinger foi achada na casa de dois notórios maluquetes. Mark Chapman, o assassino de John Lennon, foi encontrado pela polícia quando lia tranqüilamente O Apanhador no Campo de Centeio. John Hincley Jr., o homem que atirou no presidente americano Ronald Reagan para supostamente chamar a atenção da atriz Judie Foster, também tinha um exemplar do livro de
Salinger em casa.
Teóricos da conspiração acreditam que o romance é um gatilho mental para matadores pré-programados. A missão ficaria “adormecida” na mente do assassino, como uma espécie de vírus de computador psíquico, até que ele lesse o livro e acionasse a programação.
Por via das dúvidas, não leia Salinger.
Opositores do Sistema "Rebeldes com causa" Um opositor é uma pessoa que discorda do contexto social em que vivemos. Sabe analisar as questões da sociedade aparti dos pontos de vista apresentados Parra ter sua própria opinião, não se deixar influenciar fácil deve ser um formador de opinião com espírito de liderança e mente aberta.
domingo, 11 de setembro de 2011
ALEISTER CROWLEY
Descrito pelo jornal Daily Telegraph como “o homem mais depravado que já existiu”, o inglês Edward Alexander Crowley ou Aleister Crowley (1875-1947) está associado a várias seitas e sociedades secretas do século 20, como a Ordem Hermética da Aurora Dourada e a alemã O.T.O. (Ordo Templis Orientis), do qual se tornou o Chefe Visível (existe também um Chefe Invisível, só conhecido pelos iniciados). Aventureiro, místico, boêmio e, para os céticos, um tremendo picareta, Crowley afirmava ser o Anticristo e chamava a si mesmo de A Besta do Apocalipse. Ele também se gabava de ter invocado todos os demônios do inferno (e de lugares ainda piores).
Ocultista aplicado, Crowley viajou à Índia, ao Tibete, ao México, ao Japão, ao Sri Lanka e à China. Estudou budismo, taoísmo, hinduísmo, tantrismo, sufismo e acabou fundando sua própria religião, chamada Telema, cujo único mandamento era “Faça o que quiseres, pois é tudo da Lei”. Sim, você já ouviu essa frase antes – na música Sociedade Alternativa, de PAULO COELHO e Raul Seixas. Nos anos de 1970, o mago e o roqueiro eram fiéis seguidores da Besta.
Em 1904 ou 1919 (as biografias variam), durante uma viagem ao Cairo, Aleister Crowley teria encontrado um ser misterioso chamado Aiwass que o orientou nas artes mágicas. Há quem diga que Aiwass era uma alucinação de Crowley, que tinha, aparentemente, certa tendência para a esquizofrenia. Outros afirmam que Aiwass era um alienígena de SÍRIUS. E ainda tem gente que acha que a criatura era um turista da nação subterrânea de AGARTHA – a mesma que, segundo teorias conspiratórias das mais delirantes, manteve relações diplomáticas com a Alemanha nazista. De fato, nos anos 1930, Aleister Crowley costumava afirmar em alto e bom tom: “Antes de Hitler havia eu!”
Gianni Vannoni, autor de As Sociedades Secretas (Francisco Alves, 1985), não descarta a possibilidade de que Crowley tenha conhecido e influenciado Adolf Hitler. Nesse caso, é possível que ele tenha apresentado Aiwass ao ditador. Quem sabe?
Aleister Crowley dizia possuir vários livros misteriosos e mágicos, como um certo O Abramelin, compêndio de práticas mágicas do antigo Egito supostamente compiladas por Moisés, além do famigerado NECRONOMICON, espécie de “quem é quem” dos demônios antidiluvianos. Mas apesar de suas relações com entidades cósmicas das mais poderosas, Aleister Crowley não conseguiu enganar a morte. Ele sofreu um ataque cardíaco fatal em dezembro de 1947.
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ALBERT SPEER
Arquiteto nazista que aplicou o “princípio das ruínas” nas obras monumentais encomendadas por Adolf Hitler. A missão de Speer era redesenhar Berlim para que a cidade ficasse à altura da missão de ser a capital do Reich de mil anos. Em 1930, Hitler definiu o tipo de arquitetura que gostaria de ver: “Se em um futuro distante, arqueólogos cavarem a terra (...), eles terão uma revelação que estremecerá o mundo”.
O “princípio das ruínas” é isso: construir prédios que pareçam magníficos quando despedaçados e cobertos de mato. Esta história bizarra aparece no documentário Arquitetura da Destruição, de Peter Cohen, que retrata o nazismo como um doentio e megalômano projeto estético. Nas artes plásticas, isso se reflete no banimento do modernismo e no retorno aos ideais da Renascença. Na medicina, o ideal estético compreende a adoção da eugenia para o aperfeiçoamento da raça ariana e a construção de campos de extermínio para transformar o resto da humanidade em sabão.
Arquitetura da Destruição é um documentário sério e nada tem de conspirologia. Mas a motivação estética nazi e o princípio das ruínas de Speer nos levam, inevitavelmente, à cosmologia de HANS HORBIGER, que acreditava que a missão da Alemanha nazista era trazer os deuses de volta à Terra. Ressuscitar os antigos Titãs. Só eles compreenderiam a civilização nacional-socialista quando descobrissem as ruínas de Speer.
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