Carrego em minha boca
o veneno da serpente,
que me escorre pela garganta
acumulado entre os dentes.
Tenho nas entranhas um misto de
sentimentos, a ira da víbora
que desliza em segredos, traiçoeira
e escondida aguardando meus desejos.
Carrego em meu peito
uma naja enrolada,
do lado esquerdo ela me prende,
do outro ela me abraça.
Controlando-a
a cada dia que se passa,
não deixando seu veneno
ultrapassar minha couraça.
E vou mantendo esta serpente...
não deixando o seu veneno se
destilar em minha mente.
o veneno da serpente,
que me escorre pela garganta
acumulado entre os dentes.
Tenho nas entranhas um misto de
sentimentos, a ira da víbora
que desliza em segredos, traiçoeira
e escondida aguardando meus desejos.
Carrego em meu peito
uma naja enrolada,
do lado esquerdo ela me prende,
do outro ela me abraça.
Controlando-a
a cada dia que se passa,
não deixando seu veneno
ultrapassar minha couraça.
E vou mantendo esta serpente...
não deixando o seu veneno se
destilar em minha mente.
dy Leni Martins